Jaques Wagner nega pressão do governo contra CPI do 8 de janeiro
Jaques Wagner (PT-BA, foto), o líder do governo Lula no Senado, foi a O Globo dizer que não há orientação para a retirada de assinaturas do requerimento de instauração da CPI do 8 de janeiro, feito por Soraya Thronicke (União-MS). O Antagonista apurou que há, sim...
Jaques Wagner (PT-BA, foto), o líder do governo Lula no Senado, foi a O Globo dizer que não há orientação para a retirada de assinaturas do requerimento de instauração da CPI do 8 de janeiro, feito por Soraya Thronicke (União-MS).
O Antagonista apurou que há, sim.
Wagner alegou que a iniciativa pode tirar o foco de pautas mais importantes para o Planalto, como a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal. Ele mesmo havia assinado o requerimento da senadora —mas agora afirma que já está em curso uma investigação sobre o caso.
“Eu entendo que devemos usar CPIs para apurar coisas que efetivamente possam contribuir com a sociedade. Acho que os fatos de 8 de janeiro, com muita tristeza, já estão esclarecidos”, disse o senador.
O ex-governador da Bahia afirmou ainda que a decisão sobre assinar ou não o requerimento cabe a cada bancada e negou que o governo petista possa se tornar alvo da CPI —apesar das desconfianças de omissão por parte de ministros como Flávio Dino e José Múcio nos atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes.
“Não se trata de uma CPI que o governo vai ficar na berlinda. Mas, se você me perguntar se vale a pena gastar essa energia, na minha opinião, não”, declarou.
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