“Janjapalooza” na mira da Câmara
O governo Lula pagará uma quantia "simbólica" de 30 mil reais a cada um dos 29 artistas confirmados em festival do Ministério da Cultura
Os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Cabo Gilberto (PL-PB) apresentaram requerimentos de informação à ministra da Cultura, Margareth Menezes, para obter maiores informações sobre o critério de escolha dos artistas que vão participar do festival de música organizado pelo Ministério da Cultura com a ajuda da primeira-dama Janja.
Conforme nós registramos, o governo Lula pagará uma quantia “simbólica” de 30 mil reais a cada um dos 29 artistas confirmados no Janjapalooza, nome com o qual tem sido chamado o festival Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza, será realizado entre quinta-feira, 14, e sábado, 16, durante a semana do G20, no Rio de Janeiro.
Os artistas confirmados são: Aguidavi do Jejê, Mateus Aleluia, Larissa Luz, Ilessi, Diogo Nogueira, Rachel Reis, Rita Benneditto, Afrocidade, Daniela Mercury, Seu Jorge, Roberto Mendes, Zeca Pagodinho, Mariene de Castro, Marcelle Motta, Pretinho da Serrinha, Teresa Cristina, Roberta Sá, Maria Rita, Fafá de Belém, Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê, Lukinhas, Romero Ferro, Jaloo, Maria Gadu, Alceu Valença e Ney Matogrosso.
Estatais patrocinam o Janjapalooza
Para bancar o evento, o Ministério da Cultura contará com o apoio das estatais Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal, Itaipu e Petrobras.
A prefeitura do Rio, da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia), do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) aparecem também entre os apoiadores do festival.
Em seu requerimento, o deputado Gilberto Silva afirma que “o desperdício de dinheiro público realizado pelo Ministério da cultura, em um momento de grave crise econômica, é um verdadeiro desrespeito aos cidadãos que arcam com a alta carga tributária do país”. Já o deputado Gustavo Gayer, declara que “a escolha de gastar quantias consideráveis em shows e performances artísticas, em vez de investir diretamente em projetos concretos de combate à fome e apoio às famílias vulneráveis, é motivo de debate”.
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Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
13.11.2024 09:05E não tem dinheiro para o Pai dos Pobri reduzir a pobreza, conforme prometeu acabar???