Janja reativa conta no X: “Pensei muito sobre voltar ou não”
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja (foto), reativou sua conta no X neste domingo, 17, quase uma semana após ter seu...
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja (foto), reativou sua conta no X neste domingo, 17, quase uma semana após ter seu perfil invadido por hackers. Em publicação na plataforma, ela afirmou que suas contas de e-mail e do LinkedIn também foram invadidas.
“Por isso, decidi seguir firme e atuante nas redes sociais, mais uma maneira de continuar lutando para que todas as mulheres possam viver suas vidas livres de violência”, escreveu no X.
Janja disse também que pensou em não manter a rede social.
“Pensei muito sobre voltar ou não para essa rede social, não apenas por causa das agressões que aconteceram em meu perfil, mas principalmente por toda a demora dos administradores da rede X em agir, congelando meu perfil para que as agressões parassem de ser postadas e pudessem ser silenciadas. Minha equipe de redes agiu rapidamente, mas o pesadelo se estendeu por uma hora e meia até o bloqueio. O transtorno e a burocracia continuaram para que a conta fosse recuperada e o relatório da plataforma fosse finalmente entregue para investigação da Polícia Federal, o que aconteceu somente quatro dias depois dos crimes cometidos.”
Os hackers invadiram o perfil de Janja no X e publicaram deboches à primeira-dama, a Lula e a Alexandre de Moraes.
“Eu apoio o Mensalão” e “Super Xandão presidente do Brasil em 2026” são alguns exemplos das postagens feitas pelos hackers. Há também mensagens obscenas.
A primeira postagem a partir do hackeamento da conta afirma que o perfil teria sido invadido por “Ludwig e Smalkade”. Os mesmos nomes apareciam na bio do perfil, que também foi alterada.
Na semana passada, a Polícia Federal realizou a operação X1 com o objetivo de investigar crimes cometidos na internet. A ação focou principalmente na invasão do perfil de Janja.
Durante as apurações, foi constatado que os possíveis envolvidos também possuíam perfis e postagens na plataforma Discord, onde participavam de grupos que trocavam mensagens misóginas e extremistas.
Os crimes em questão são difamação e invasão de dispositivo informático.
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