Ivan Sant’Anna na Crusoé: José Inácio, o empreendedor
Por quinze dias na boleia com um caminhoneiro Brasil afora. Além de motorista, ele não se cansava de arriscar novos negócios com sucesso
Para a edição de numero 315 de Crusoé, Ivan Sant’Anna escreve em sua coluna sobre sua experiência de viver quase um mês na boleia de um caminhão, no bando do passageiro, para escrever sua livro Carga Perigosa.
Antes de mais nada, por favor, não confundam.
O José Inácio, do qual falo nesta crônica, nada tem a ver com o José Inácio Pilar, editor e locutor de meus textos.
Meu tema é o José Inácio da Silva, caminhoneiro, em cuja carreta Scania 112 HW percorri, no banco do carona, durante quase um mês, estradas do Brasil para poder escrever o livro Carga Perigosa (Editora Objetiva, 2002) e, mais tarde, roteirizar a série Carga Pesada na TV Globo, aquela do Pedro e do Bino.
Tudo começou quando lancei meu best-seller Caixa-preta, que pulou rapidamente para primeiro lugar da lista dos mais vendidos, onde permaneceu ao longo de sete meses.
Numa entrevista à CBN, eles me perguntaram qual seria meu próximo projeto literário.
“Se eu encontrar um caminhoneiro”, respondi, “que se disponha a me levar consigo em suas viagens, pretendo escrever uma ficção ambientada nas estradas brasileiras.”
O José Inácio da Silva telefonou para a emissora, se dispondo a me dar carona.
Intermediados pela CBN, marcamos encontro num posto de combustível nas proximidades do aeroporto de Guarulhos. E nos demos bem desde o início.
Enquanto procurávamos frete no Terminal de Cargas Fernão Dias, fiquei três dias hospedado na casa do José Inácio em Guaianases.
Até que surgiu uma “carga de empresa”, que é como os caminhoneiros denominam miscelâneas encaixotadas, para Pimenta Bueno e Vilhena, ambas em Rondônia.
Leia mais aqui; assine Crusoé e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)