Israel x ONU: vice-prefeita rebate secretário com vídeo de crianças doutrinadas
A vice-prefeita de Jerusalém, Fleur Hassan-Nahoum, engrossou a reação israelense à tentativa do secretário-geral da ONU, o socialista português António Guterres, de justificar o terrorismo do Hamas com a alegação de que...
A vice-prefeita de Jerusalém, Fleur Hassan-Nahoum, engrossou a reação israelense à tentativa do secretário-geral da ONU, o socialista português António Guterres, de justificar o terrorismo do Hamas com a alegação de que os ataques de 7 de outubro não ocorreram “no vácuo”.
“Sabe, o António Guterres está certo: esses ataques horríveis não ocorreram ‘no vácuo’: eles ocorreram no contexto de décadas de doutrinação educacional de ódio contra os judeus, financiada pela organização que ele comanda”, escreveu ela no X, antigo Twitter, nesta quarta-feira, 25, usando a hashtag ‘Hamas é Isis’ (sigla, em inglês, para o grupo também terrorista Estado Islâmico).
Ela compartilhou na mesma publicação o trecho em vídeo de um documentário que mostra alunos das escolas da UNRWA, a agência local da ONU, manifestando ódio contra os judeus.
You know @antonioguterres is right these horrific attacks did not occur “in a vacuum” they occurred in the context of decades of educational indoctrination of Jew hatred funded by the organization he heads. #Hamas_is_ISIS
pic.twitter.com/gYcNBcYWJf— פלר חסן נחום Fleur Hassan-Nahoum (@FleurHassanN) October 25, 2023
As crianças entrevistadas – a começar por duas meninas, seguidas de garotos – ecoam a propaganda jihadista com as seguintes declarações:
“Precisamos fazer a guerra para provar que somos mais fortes que os judeus.”
“As pessoas amam a Palestina e estão prontas para morrer pela Palestina. Eu quero lutar contra eles [os judeus] e derrotá-los na guerra.”
“Na escola, eles nos ensinam que Al-Aksa e toda a Palestina é nossa.”
(O Hamas descreveu o terrorismo de 7/10 como uma operação “em defesa da mesquita de Al-Aqsa”, situada em Jerusalém e foco permanente de tensão entre israelenses e palestinos. Foi o pretexto usado pelo grupo terrorista para assassinar 1.400 pessoas e sequestrar outras 220.)
“Os judeus mentem e dizem que o templo deles fica sob a mesquita de de Al-Aqsa. Nunca foi lá.”
“Eu odeio os judeus.”
“Sim, eles [os professores da UNRWA] nos ensinam que os sionistas são nossos inimigos e precisamos combatê-los.”
“Eles nos ensinam que os judeus são terroristas.”
“Eles [professores] nos ensinam que eles [os judeus] são pessoas más. Eles mataram nossos jovens.”
“Eles nos ensinam na escola que os judeus são pessoas más e instáveis. Eu estou pronto para esfaquear um judeu e atropelá-los.”
“Eu vou lutar e bater um carro neles [nos judeus].”
“Nós devemos constantemente esfaqueá-los, atropelá-los e atirar neles [nos judeus].”
“Esfaquear e atropelar judeus traz dignidade aos palestinos. Eu vou atropelá-los e atingi-los com as minhas facas.”
“Agora mesmo, eu estou preparado para ser um homem-bomba suicida.”
“Com ajuda de Allah, eu vou lutar pelo Isis, o Estado Islâmico.”
À luz dessas declarações, vale a pena reler “Os ‘amigos terroristas’ da ONU e os ‘professores do ódio’ em Gaza“, aqui no Antagonista; bem como assistir à íntegra da entrevista exclusiva da Crusoé com Hilel Neuer, da UN Watch, que vigia a ONU.
Como também mostramos, o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, pediu na terça-feira, 24, a renúncia de Guterres.
Antes de chegar ao cargo de secretário-geral da ONU, ele foi primeiro-ministro de Portugal entre 1995 e 2002, secretário-geral do Partido Socialista entre 1992 e 2002, além de presidente da Internacional Socialista entre 1999 e 2005.
A esquerda mundial – criticada até pelo líder da oposição em Israel, Yair Lapid, pelo negacionismo do terror – tem em Guterres o seu representante na ONU.
Seu histórico político-ideológico raramente aparece na imprensa brasileira, porque a força do cargo passa às plateias ingênuas uma impressão de autoridade imparcial.
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