Crime eleitoral: irmão de Alcolumbre na mira da PF Crime eleitoral: irmão de Alcolumbre na mira da PF
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Irmão de Alcolumbre na mira da PF por suspeita de compra de votos

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Wilson Lima
3 minutos de leitura 01.10.2024 17:30 comentários
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Irmão de Alcolumbre na mira da PF por suspeita de compra de votos

PF apreendeu 5 mil reais em dinheiro em um consultório médico abandonado; foram encontrados materiais de campanha e uma lista de eleitores

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Wilson Lima
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Irmão de Alcolumbre na mira da PF por suspeita de compra de votos
Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da CCJ do Senado | Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O irmão do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União) Josiel Alcolumbre (União) foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal nesta segunda-feira, 30, suspeito de participar de um esquema de compra de votos em Macapá, capital do Amapá.

Além do crime de compra de votos, a Operação Voto Limpo investiga também outros ilícitos como falsidade ideológica eleitoral.

Segundo a PF, as investigações começaram após denúncias de que eleitores estavam sendo levados a um consultório médico de fachada para negociar votos a Josiel Alcolumbre. Josiel é candidato a vereador. “O local, no bairro Central desta capital, seria um consultório clínico desativado, usado como fachada para o esquema”, informou a PF em nota oficial.

Durante a ação da PF, foram apreendidos 5 mil reais em dinheiro, além de satinhos, broches e outros materiais de campanha. A PF também encontrou o nome de mais de 100 eleitores. A suspeita dos policiais é que todos tenham recebido antecipadamente. O contato prévio com esses eleitores teria ocorrido, conforme a PF, via WhatsApp.

Alcolumbre é alvo após PF apertar o cerco contra crimes eleitorais

Como mostramos mais cedo, a Polícia Federal intensificou ações contra crimes eleitorais em várias regiões do país e apreendeu R$ 4,2 milhões em apenas 11 dias. As operações, iniciadas em 20 de setembro, resultaram na descoberta de grandes somas em dinheiro guardadas em mochilas, veículos, sacos e imóveis, com suspeitas de que os valores estariam sendo usados para financiar campanhas e comprar votos.

Em Oiapoque, Amapá foram apreendidos R$ 130 mil em duas ações simultâneas. As investigações apontam para um suposto esquema de financiamento ilícito envolvendo o Comando Vermelho, facção criminosa que estaria auxiliando dois candidatos a vereador na cidade por meio de atividades ilegais, como tráfico de drogas e compra de votos.

Quatro pessoas vinculadas à prefeitura foram presas na mesma cidade sob a acusação de envolvimento em práticas eleitorais irregulares. Nessa ação, a PF recolheu R$ 99.850, quantia que, conforme as suspeitas, seria usada para influenciar eleitores na região.

Em Alagoas, a PF apreendeu R$ 790 mil em duas cidades do interior do estado. Em São Miguel dos Campos, uma denúncia levou à apreensão de R$ 300 mil que estavam escondidos em um veículo, suspeitos de serem destinados a campanhas políticas. No mesmo dia, em Arapiraca, outros R$ 490 mil foram descobertos numa mochila após nova denúncia relacionada à compra de votos.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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