A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) divulgou neste domingo, 14, uma nota em que condenou “veementemente o ato de agressão promovido pelo Irã”.

Para a entidade, o ataque iraniano contra Israel, na noite de sábado, “é apenas mais um capítulo de uma série de ações orquestradas por uma ditadura teocrática que é responsável por financiar grupos terroristas, como Hezbollah, Hamas e Houthis, com o objetivo claro de pregar a eliminação do Estado de Israel e de todo o povo judeu.”

“Vale lembrar que tais fatos não têm  por objetivo a defesa do povo palestino e tampouco representam o desejo da população do Irã, que segue à mercê de um regime que prega a violência como forma de impor seus ideais extremistas”, afirma a Fisesp.

“Reiteramos nosso apoio inabalável a Israel durante este período crítico.”

Para Itamaraty, a vítima é o Irã

O Itamaraty, como mostramos, não condenou o ataque iraniano. Para os diplomatas chefiados por Lula e por Celso Amorim, o Irã é a vítima na história. 

Eis um trecho da nota divulgada mais cedo pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro: 

“O governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria. Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã.”

Não há no comunicado nenhuma menção sobre os grupos terroristas aliados do Irã, como Hamas, Hezbollah e Houthis. Para o governo brasileiro, a crise atual só passou a existir quando Israel começou a bombardear o Hamas na Faixa de Gaza.

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