Investigação do BNDES que não encontrou nada foi contratada na gestão Temer
A investigação privada encomendada aos escritórios de advocacia Cleary Gottlieb Stenn & Hamilton e Levy & Salomão Advogados pelo BNDES com o objetivo de verificar ilegalidades em oito operações de crédito com JBS, Bertin e Eldorado Celulose foi aprovada pelo Conselho de Administração do banco na gestão passada...
A investigação privada encomendada aos escritórios de advocacia Cleary Gottlieb Stenn & Hamilton e Levy & Salomão Advogados pelo BNDES com o objetivo de verificar ilegalidades em oito operações de crédito com JBS, Bertin e Eldorado Celulose foi aprovada pelo Conselho de Administração do banco na gestão passada.
O contrato foi aprovado em dezembro de 2017 e efetivado em fevereiro do ano seguinte, período em que Paulo Rabello de Castro estava à frente da instituição.
Essas informações, porém, não constam no resumo do relatório divulgado pelo próprio BNDES. A íntegra do documento permanece sob sigilo. O atual presidente, por mais que não tenha responsabilidade pela contratação, precisa dar ampla divulgação a esse relatório.
Como noticiamos ontem aqui, a auditoria concluiu, curiosamente, pela ausência de corrupção nessas operações ou mesmo de influência indevida de Guido Mantega, Luciano Coutinho ou qualquer outra pessoa. O escritório responsável pela investigação, porém, fez uma ressalva: “Não teve acesso a certos documentos e testemunhas importantes”.
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