A “interiorização da violência”
Em 2016, o total de mortes violentas bateu recorde no Brasil, com 61.158 vítimas, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública – o levantamento inclui homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e mortes decorrentes de intervenção policial, lembra a Folha. "Nas capitais...
Em 2016, o total de mortes violentas bateu recorde no Brasil, com 61.158 vítimas, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública – o levantamento inclui homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e mortes decorrentes de intervenção policial, lembra a Folha.
“Nas capitais, porém, houve queda acumulada de 3,5% em relação ao ano anterior, enquanto no interior os assassinatos cresceram 6% de um ano para o outro. No ano passado, 14.491 assassinatos do país ocorreram nas capitais, contra 42.933 nas demais cidades dos Estados – estes números excluem mortes em intervenções da polícia.
Para o sociólogo Renato Sérgio de Lima, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o cenário reflete um investimento maior das capitais em segurança, devido à violência alta dos anos 1990 e 2000, o que não foi acompanhado pelo interior. Nas regiões em que há crime organizado, diz, quadrilhas viram espaço para crescer em cidades menores.”
O fenômeno vem sendo chamado de “interiorização da violência”.
Tem de ser pauta no ano eleitoral de 2018.
E em todos os outros anos.
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