Interferência de Bolsonaro na Petrobras pode provocar ofensiva jurídica de acionistas e MP
A Folha, em editorial, diz que a decisão de Jair Bolsonaro de nomear o general Joaquim Silva e Luna para o comando da Petrobras “já impôs e imporá perdas à estatal e ao país”. “Não é improvável que a veleidade de Bolsonaro...
A Folha, em editorial, diz que a decisão de Jair Bolsonaro de nomear o general Joaquim Silva e Luna para o comando da Petrobras “já impôs e imporá perdas à estatal e ao país”.
“Não é improvável que a veleidade de Bolsonaro —uma reação demagógica a reajustes de preços de combustíveis que incomodam seus aliados caminhoneiros— provoque uma ofensiva jurídica da parte de acionistas minoritários ou mesmo do Ministério Público.
É possível alegar, no episódio, violação a dispositivos da Lei das Estatais, que estabeleceu em 2016 normas de governança das empresas e limites ao mandonismo do acionista majoritário —justamente na esteira da devastação da Petrobras durante a administração petista.”
E mais:
“Não há como subestimar o dano que o desatino do chefe de Estado causa à credibilidade do governo brasileiro e de sua política econômica. O ministro Paulo Guedes sofre nova e dura derrota; reforça-se a percepção de que regras e razões podem ser atropeladas pela vontade de poder de um presidente que se orienta pelo clamor de corporações e milícias digitais.”
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