O Instagram bloqueou o perfil de Pablo Marçal (PRTB; foto) após a ordem da Justiça Eleitoral determinando a suspensão das contas do candidato à Prefeitura de São Paulo. Como noticiamos, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, mandou também suspender as contas do influenciador no YouTube, TikTok, X e Discord, além do site oficial. 

A conta do TikTok também está bloqueada. Marçal tem 2,6 milhões de seguidores na rede social chinesa.

Marçal teve sua conta no Instagram derrubada na noite deste sábado, 24 de agosto, enquanto fazia uma transmissão ao vivo que chegou a atingir mais de 80 mil espectadores simultâneos. 

O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo também foi proibido de monetizar os “cortadores” de seus conteúdos com a vinculação de Pablo Marçal como candidato a prefeito de São Paulo.

Os cortes são trechos de entrevistas, debates e outras participações do candidato publicados nas redes sociais. Marçal é conhecido por promover “competições” de cortes prometendo a remuneração de seguidores.

A acusação do PSB, partido de Tabata Amaral, é de abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação. A multa diária em caso de descumprimento é de R$ 10 mil.

Marçal critica decisão

O ex-coach Pablo Marçal se manifestou no sábado sobre a decisão da Justiça Eleitoral de mandar tirar do ar perfis do candidato a prefeito de São Paulo nas redes sociais e classificou a decisão como “coisa desconectada da realidade”.

“Já que não consegue ganhar no voto, tem gente querendo me segurar, tem gente querendo me matar”, afirmou. 

Marçal também convocou seus mais de 13 milhões de seguidores no Instagram a se inscreverem em seus grupos no Telegram e WhatsApp. A medida seria uma forma de tentar contornar a decisão da Justiça Eleitoral, que mandou suspender contas no Instagram, YouTube, TikTok, X e o site da campanha.

“Irônico, logo no dia em que estou passando o presidente da República, o Luiz Inácio Lula da Silva, eu sou o terceiro maior político no Instagram do Brasil, e hoje, até o final do dia, eu vou passar dele nas redes sociais.”

Marçal pode recorrer contra a decisão no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).