“Inexiste sobrepreço de 1000% na contratação da Covaxin”, diz CGU
O ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União, afirmou há pouco em entrevista coletiva no Palácio do Planalto que não houve sobrepreço no contrato da Precisa Medicamentos e Ministério da Saúde para a aquisição da vacina Covaxin...
O ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União, afirmou há pouco em entrevista coletiva no Palácio do Planalto que não houve sobrepreço no contrato entre a Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos, e Ministério da Saúde para a aquisição da vacina Covaxin.
Ele informou que o laboratório indiano apresentou uma única proposta no valor de US$ 15 e que, em outros mercados, a Covaxin foi oferecida por valores que variavam entre US$ 15 e US$ 18 a dose. “Além de toda essa verificação, verificamos 57 contratos pelo mundo. Não são contratos das vacinas. E o preço médio de vacinas no mundo é de US$ 13,39”, disse o ministro, citando que obteve essa informação por meio da própria Bharat Biotech.
Rosário disse também que nunca houve oferta da vacina ao valor de US$ 10. Apesar disso, documento do Ministério da Saúde apresentado à CPI afirma que, em uma reunião de 20 de novembro, houve a menção de que a vacina poderia ser ofertada a US$ 10.
“Ali se falou de uma expectativa de preço, não de oferta”, justificou Wagner Rosário, citando que teve acesso às íntegras da reunião realizada no Ministério da Saúde com a direção da Precisa Medicamentos.
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