Impasse trava proposta de Aras para substituir forças-tarefa
Augusto Aras não conseguiu maioria hoje no Conselho Superior do Ministério Público Federal para aprovar uma reestruturação interna com impacto direto nas atuais forças-tarefa da Lava Jato...
Augusto Aras não conseguiu maioria hoje no Conselho Superior do Ministério Público Federal para aprovar uma reestruturação interna com impacto direto nas atuais forças-tarefa da Lava Jato.
Termina em dezembro e janeiro, respectivamente, o prazo de funcionamento das forças-tarefas do Rio e do Paraná. Cabe ao procurador-geral da República renovar a designação de seus membros, uma vez que parte deles é oriunda de outros estados.
Como mostramos na semana passada, o plano de Aras é criar ofícios especializados no combate à corrupção em cada uma das 27 capitais do país. Por um ano, numa fase de transição, seus respectivos procuradores, selecionados num concurso interno, atuariam no Rio e no Paraná.
A proposta era o primeiro item da pauta de hoje no Conselho Superior do MPF, que reúne a cúpula da PGR. Por maioria, no entanto, conselheiros que se opõem a Aras conseguiram passar na frente outra proposta, do subprocurador José Adonis Callou de Araújo Sá.
Em síntese, essa segunda proposta permite que o procurador de uma cidade do interior, onde será extinta a atuação do MPF, possa escolher a cidade onde queira atuar.
A discussão consumiu a maior parte da sessão e a proposta de Aras, relatada pelo subprocurador Alcides Martins, sequer foi colocada em votação na sessão.
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