Idoso internado com hemorroida tem vesícula retirada por engano
Um chocante erro cirúrgico em Birigui: um idoso internado para hemorroidas acaba sofrendo a remoção da vesícula.
Um incidente surpreendente ocorreu na Santa Casa de Birigui, onde um idoso de 72 anos teve sua vesícula removida por engano, enquanto estava internado para tratar de hemorroidas. Este erro médico levantou questões sobre os padrões de segurança e procedimentos cirúrgicos adotados pela instituição.
O caso veio à tona quando o idoso começou a sentir dores abdominais intensas após o procedimento. Ao ser questionada, a equipe médica revelou que, em vez de tratar as hemorroidas, haviam removido a vesícula do paciente. A filha do idoso, bastante preocupada, demandou explicações sobre como tal erro poderia ter acontecido.
Como foi possível confundir as cirurgias?
Diante da grave falha, a Santa Casa de Birigui rapidamente iniciou uma sindicância interna para investigar as circunstâncias que conduziram ao equívoco. Em uma nota oficial, a administração do hospital expressou seu compromisso em tomar todas as ações administrativas e legais necessárias para responder ao ocorrido.
Reação das autoridades competentes
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, após ser informada do caso, registrou-o como lesão corporal, iniciando um processo investigativo próprio. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), por outro lado, afirmou ainda não ter sido notificado oficialmente, mas que acompanhará de perto a apuração dos fatos.
O que dizem os especialistas sobre erros cirúrgicos?
Erros cirúrgicos, embora raros, são uma realidade preocupante no cenário médico global. Especialistas apontam que tais falhas geralmente decorrem de problemas no processo de verificação pré-cirúrgica ou na comunicação deficiente entre as equipes médicas. A importância da adoção de múltiplos checagens antes de qualquer procedimento cirúrgico é ressaltada como uma medida crítica para prevenir tais incidentes.
- Verificação completa da identidade do paciente e do procedimento a ser realizado.
- Comunicação clara e documentação detalhada entre as equipes cirúrgicas.
- Revisão dos procedimentos de segurança pelo hospital e treinamento contínuo dos profissionais de saúde.
Este infeliz acontecimento na Santa Casa de Birigui reflete a necessidade imperiosa de tais práticas. Enquanto o caso ainda está sob investigação, ele certamente acende um alerta sobre a segurança dos pacientes e os protocolos médicos implementados nos hospitais.
A comunidade de Birigui, assim como a filha do paciente afetado, aguarda ansiosamente por respostas e medidas concretas que garantam que incidentes como este não se repitam. A credibilidade e a confiança na instituição dependem da transparente resolução deste trágico erro.
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