“Huck não está em Davos como apresentador de televisão”
Roberto Freire, presidente do Cidadania (antigo PPS), partido pelo qual Luciano Huck poderá se candidatar ao Planalto em 2022, disse a O Antagonista que a participação do apresentador no Fórum Econômico Mundial, em Davos, não tem "relação direta" com sua pretensão política...
Roberto Freire, presidente do Cidadania (antigo PPS), partido pelo qual Luciano Huck poderá se candidatar ao Planalto em 2022, disse a O Antagonista que a participação do apresentador no Fórum Econômico Mundial, em Davos, não tem “relação direta” com sua pretensão política.
“Davos não é nenhuma primária eleitoral. Não tem essa relação direta com processos políticos eleitorais, não é bem isso. O que lá tem é uma discussão de setores importantes do mundo da economia, das finanças, que vão para lá discutir caminhos futuros, realidades e problemas atuais. É um fórum de debate, de ideias”, comentou.
Freire afirmou que Davos é palco de “personalidades que têm peso na política local, no sentido mais amplo de política”.
“Nós temos um presidente que não vai porque é incapaz de talvez debater minimamente qualquer coisa, que tem que terceirizar a Presidência”, alfinetou.
Perguntamos se Luciano Huck é uma dessas “personalidades que têm peso na política local”.
“Há muito tempo. Talvez grande parte da opinião publica brasileira não conheça, mas ele está envolvido na política há muito tempo. De forma mais consistente, a partir de 2018, quando se imaginou uma participação mais efetiva. Ele desistiu, recuou, mas continuou na política. O que ele diz já começa a significar um norte para alguns setores, para algumas pessoas, para alguns movimentos.”
Perguntamos também se Huck, nos bastidores de Davos, está se apresentando como provável candidato à Presidência da República.
“Acho que não. Mas todo mundo está olhando para ele. Ele não está lá como apresentador de televisão.”
Freire acrescentou que as críticas não são determinantes para definir o momento do anúncio da candidatura de Huck.
“Apanhar ou não apanhar é irrelevante. Vai acontecer a qualquer momento [a confirmação da candidatura]. Já está acontecendo um certo histerismo de lulistas e bolsonaristas, que são muito iguais, muito assemelhados. Não podemos imaginar um processo de afirmação ou não de candidatura a partir dessas críticas.”
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