Hospitalizações subiram no Amazonas após aglomerações para recreação e campanha eleitoral
O ex-secretário da Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo afirmou hoje, na CPI da Covid, que o número de contaminações, internações e mortes pela Covid estava em baixa em setembro, mas que começaram a subir após reabertura de bares e início da campanha eleitoral...
O ex-secretário da Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo afirmou hoje, na CPI da Covid, que o número de contaminações, internações e mortes pela Covid estava em baixa em setembro, mas que começaram a subir após reabertura de bares e início da campanha eleitoral.
“Quando cheguei na secretaria, em maio, estávamos com números elevados de taxas de internação, óbitos e contaminação, mas os números estavam em queda. Fizemos então a locação do hospital Nilton Lins, por 90 dias. Em julho, já não tinha nenhum internado e foi fechado. O Hospital Delfina Aziz, de referência para a Covid e o maior da rede pública do Amazonas, estava com taxas de ocupação em decréscimo em setembro“, narrou.
“Após o feriado de setembro, grandes aglomerações se registraram e fui alertado sobre o aumento de taxa de ocupação dos hospitais particulares de Manaus, o que poderia estar evidenciando a contaminação da classe A e B nas atividades de recreação, principalmente, nos bares, restaurantes, flutuantes, iates, boates etc. As aglomerações foram detectadas também pelas convenções partidárias e início da campanha eleitoral, com muitos comício e carreatas, realizadas principalmente no interior do Amazonas, fora do controle da fiscalização.”
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