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Hemofilia: novos tratamentos para uma doença difícil

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 21.04.2024 09:30 comentários
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Hemofilia: novos tratamentos para uma doença difícil

Descubra os avanços no tratamento da hemofilia, incluindo emicizumabe e terapia gênica, para uma vida melhor. Saiba mais sobre diagnóstico e cuidados.

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Hemofilia: novos tratamentos para uma doença difícil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A hemofilia é uma condição médica que, apesar de rara, impacta significativamente a vida de aproximadamente 13 mil brasileiros, conforme dados da Federação Mundial de Hemofilia. Essa doença genética afeta a capacidade de coagulação do sangue, essencial para estancar hemorragias, colocando em risco a saúde e a qualidade de vida dos pacientes. No contexto atual, onde a informação tem poder de transformação, conhecer mais sobre a hemofilia se torna fundamental para promover a conscientização e o acesso a tratamentos adequados.

As tipologias da hemofilia, classificadas principalmente em A e B, variam conforme a deficiência de fatores específicos de coagulação no sangue — Fator VIII e Fator IX, respectivamente. Enquanto a Hemofilia A se apresenta de forma mais prevalente entre os diagnosticados, a Hemofilia B, menos comum, também requer atenção e cuidado continuado. Cada tipo da doença demanda uma abordagem diferenciada, especialmente no que se refere ao diagnóstico e ao plano de tratamento.

Quais são os principais desafios enfrentados pelos pacientes?

O convívio com a hemofilia implica uma série de desafios diários para os pacientes. Os sintomas variam de sangramentos espontâneos a hemartroses, que são sangramentos nas articulações capazes de levar à destruição dessas estruturas ao longo do tempo. Além disso, hematomas significativos e sangramentos após procedimentos cirúrgicos ou dentários configuram parte da realidade enfrentada. Essas manifestações da doença demandam um acompanhamento médico rigoroso e um tratamento personalizado.

Como o diagnóstico precoce pode mudar vidas?

A identificação da hemofilia, geralmente realizada na primeira infância, é um passo crucial para garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes. Testes específicos, como o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa), possibilitam a detecção precoce e a elaboração de um plano de tratamento eficaz. O acompanhamento médico especializado desde os primeiros anos de vida é fundamental para prevenir complicações e promover um desenvolvimento saudável.

Avanços no tratamento da hemofilia

Historicamente, o tratamento da hemofilia baseava-se em transfusões de plasma e crioprecipitado, com seus respectivos riscos de transmissão de doenças. Contudo, o cenário atual é marcado por grandes avanços, com a disponibilização de concentrados dos fatores de coagulação e o advento do emicizumabe para pacientes com Hemofilia A. Essas inovações não apenas reduzem os riscos associados às transfusões como também promovem uma melhor gestão dos sintomas e prevenção de sangramentos.

    • Concentrados de fator de coagulação: Utilizados tanto para o tratamento da Hemofilia A quanto B, esses produtos melhoram significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
    • Emicizumabe: Esse medicamento representa um avanço considerável para a Hemofilia A, já incorporado pelo SUS, facilitando o acesso ao tratamento.
    • Terapia gênica: Em fase de estudos, promete ser um marco no tratamento da hemofilia, potencialmente reduzindo a necessidade de tratamentos frequentes.

A compreensão ampla sobre a hemofilia e as opções de tratamento disponíveis é um passo decisivo para assegurar um futuro mais promissor aos pacientes. O compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento de novas terapias sublinha a importância de um olhar atento ao bem-estar e à qualidade de vida de quem convive com essa condição.

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