Helder Barbalho foi ‘essencial’ para ’empreitada criminosa’ no Pará, diz Falcão
No despacho que autorizou a Operação SOS, Francisco Falcão disse que o governador Helder Barbalho foi "essencial para o sucesso da empreitada criminosa envolvendo as organizações sociais na área da saúde"...
No despacho que autorizou a Operação SOS, Francisco Falcão disse que o governador Helder Barbalho foi “essencial para o sucesso da empreitada criminosa envolvendo as organizações sociais na área da saúde”.
Segundo a decisão, Helder editou decretos que qualificaram as OS para que elas pudessem ser contratadas pelo governo para fazer a gestão de hospitais públicos no Pará.
Esses decretos foram assinados depois de intermediação de Nicolas André Tsontakis Morais, apontado como operador que fazia a ligação entre a cúpula do governo paraense e os empresários das OS:
As investigações da PF apontaram indícios de desvios em 12 contratos assinados com as OS entre agosto de 2019 e maio deste ano. Os negócios custaram ao todo R$ 1,2 bilhão, segundo os investigadores.
De acordo com a decisão de Francisco Falcão, a proximidade entre Helder Barbalho e Tsontakis Morais ficou demonstrada também em outras investigações, que viram indícios de pagamento de propinas ao secretários de Transportes e de Educação do Pará.
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