Hardt mantém prisão domiciliar de donos da Avianca e manda recado ao STF
A juíza Gabriela Hardt manteve hoje a prisão domiciliar dos irmãos Gérman e José Efromovich, donos da Avianca e investigados na Lava Jato por corrupção em contratos da Transpetro...
A juíza Gabriela Hardt manteve hoje a prisão domiciliar dos irmãos Gérman e José Efromovich, donos da Avianca e investigados na Lava Jato por corrupção em contratos da Transpetro.
No final da decisão, afirmou que as investigações não estão baseadas apenas em delações premiadas — um recado claro ao STF, que nesta semana, usou essa justificativa para trancar uma ação penal aberta contra o ministro do TCU Vital do Rêgo.
“Cabe salientar, por fim, diante de algumas conclusões inusitadas, que as medidas deferidas neste caso não estão amparadas apenas em palavra de colaborador, como noutros casos da operação Lava Jato têm sido sugerido em instâncias superiores por alguns suspeitos/acusados. Há, exemplificativamente, inúmeros elementos decorrentes de quebras de sigilo bancário que amparam as buscas e prisões”, afirmou a juíza.
Ela também afirmou que as investigações ainda não identificaram as contas usadas pelos irmãos para pagar propina de R$ 28 milhões ao ex-presidente da estatal, Sergio Machado.
Comunicado do Banco Central informou que não existem valores depositados no Brasil nas contas correntes pessoais deles, “reforçando a tese de ocultação patrimonial”.
Na casa de Gérman, foram encontrados 130 mil reais em espécie.
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