Haddad, o coadjuvante da farsa petista
Depois da façanha de ser derrotado na disputa à reeleição a prefeito de São Paulo, em 2016, Fernando Haddad tornou-se um personagem secundário no PT, até ser escolhido por Lula para protagonizar a farsa da eleição de 2018...
Depois da façanha de ser derrotado em uma disputa à reeleição a prefeito de São Paulo, em 2016, Fernando Haddad tornou-se um personagem secundário no PT, até ser escolhido por Lula para protagonizar a farsa da eleição de 2018…
Primeiro, foi o vice do candidato que não poderia se candidatar — Haddad fingiu que acreditava na farsa de que Lula conseguiria, digamos, revogar a Lei da Ficha Limpa.
Farsa desmontada pela Justiça, a 26 dias do primeiro turno, em 11 de setembro, ele foi oficializado como cabeça de chapa.
O poste, então, fingiu ser o criador: “Haddad é Lula e Lula é Haddad”, dizia a propaganda petista. Na Crusoé, Mario Sabino fez uma análise sobre o estranho caso.
Sem nenhum constrangimento, como se fosse a coisa mais normal do mundo, Haddad visitava frequentemente Lula na prisão para ouvir as instruções do “comandante máximo” para a eleição.
Encerrado o primeiro turno, Haddad voltou a ser Haddad.
Lula mandou o poste encerrar suas visitas; a imagem do presidiário também foi retirada de praticamente toda a comunicação de campanha, assim como a cor vermelha. Até a estrela do PT virou uma bolota.
O objetivo era adentrar o território dos eleitores que rejeitavam Lula e seu poste.
Acabou, como era previsível, derrotado, uma vez que a maioria dos eleitores não aceitava um presidiário na Presidência da República nem por interposta pessoa.
Derrotado, não ligou para o vencedor, como é praxe, para desejar a Jair Bolsonaro sorte na condução do Brasil. Justificou estar magoadinho por causa dos ataques que sofreu durante a campanha. Logo ele, que chamou Bolsonaro de “anti-ser humano”. Limitou-se a divulgar um tweet, no dia seguinte.
No início de novembro, Haddad foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
A acusação se baseia na delação de Ricardo Pessoa, da UTC, que saldou uma dívida de 2,6 milhões de reais da campanha do petista para a prefeitura paulistana, em 2012.
Dias depois, a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia e o petista virou réu.
Já quase no apagar das luzes de 2018, Haddad foi condenado a pagar R$ 79.182 a Edir Macedo, por tê-lo chamado de “charlatão” durante a campanha eleitoral.
Foi um mau ano para postes.
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