Há indícios de que esquema de Cristiane Brasil continuou no governo Witzel, diz juíza
Na ordem de prisão dos envolvidos na Operação Catarata, a juíza Ana Helena Motta Lima Vale disse que "há indícios de que o esquema criminoso praticado na Fundação Leão XIII se infiltrou, em 2019, no atual governo"...
Na ordem de prisão dos envolvidos na Operação Catarata, a juíza Ana Helena Motta Lima Vale disse que “há indícios de que o esquema criminoso praticado na Fundação Leão XIII se infiltrou, em 2019, no atual governo”.
Em decisão da terça-feira (8/9), a juíza mandou prender a ex-deputada Cristiane Brasil, o secretário estadual de Educação do Rio Pedro Fernandes, e empresários acusados de fraudar licitações e superfaturar contratos com a Fundação Leão XIII.
Segundo o MP do Rio, o esquema foi de 2013 a 2018, durante os governos Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. Mas, na ordem de prisão, a juíza Ana Helena Vale disse que o contrato com a empresa Servilog para o Projeto Novo Olhar foram renovados em 2019, já no governo Wilson Witzel – afastado do cargo pelo STJ, por envolvimento num esquema de corrupção na saúde do Rio.
Na decisão, a juíza Ana Helena Vale disse:
“Em que pese os fatos em apuração estarem compreendidos entre os anos de 2013 e 2018, o crime de organização criminosa é um crime permanente, havendo indícios nos autos que os acusados FLÁVIO SALOMÃO CHADUD, PEDRO FERNANDES, CRISTIANE BRASIL e JOÃO MARCOS BORGES MATTOS continuam a realizar as práticas criminosas, conforme se depreende de fotos e mensagens extraídas dos celulares dos denunciados MARCUS VINICUIS e FLAVIO CHADUD e, por exemplo, pelo fato de o contrato da empresa SERVILOG, no Projeto Novo Olhar, ter sido renovado no ano de 2019, já no atual governo.”
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