Paulo Guedes tem até o fim deste mês para prestar depoimento, por escrito, em uma investigação sobre suposta gestão fraudulenta e temerária de fundos de investimentos (FIPs), que chegaram a receber mais de um R$ 1 bilhão dos fundos de pensão da Caixa, do Banco do Brasil, dos Correios e do BNDESPar, informa Luiz Vassallo na Crusoé.

A investigação foi aberta em 2018 pela força-tarefa da Operação Greenfield, responsável por investigar desvios nos fundos de pensão, bancos públicos e estatais.

O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) tinha como base relatórios da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que apontou supostas fraudes em aportes de Petros, Funcef, Postalis e BNDESPar em fundos de investimentos. Uma empresa ligada a Guedes estaria envolvida.

A Greenfield já havia intimado Guedes a depor, mas a defesa obteve junto ao desembargador Ney Bello, do TRF-1, uma liminar para que o prazo fosse suspenso até que os advogados tivessem acesso ao conteúdo das investigações.

A decisão, segundo apurou a Crusoé, já foi cumprida, e um novo prazo que termina ao fim de julho foi aberto para que Guedes preste seus esclarecimentos por escrito.

Leia mais aqui.