Greve é ataque político, ilegal e injustificável, diz gestão Tarcísio
Em nota divulgada pela sua Secretaria de Comunicação no final da tarde desta segunda-feira (2), o governo de Tarcísio de Freitas (foto) afirmou que a greve dos funcionários de Metrô, CPTM e Sabesp, que começa à 0h desta terça (3), é "ilegal e abusiva" e "torna refém a população que precisa do transporte público"...
Em nota divulgada pela sua Secretaria de Comunicação no final da tarde desta segunda-feira (2), o governo de Tarcísio de Freitas (foto) afirmou que a greve dos funcionários de Metrô, CPTM e Sabesp, que começa à 0h desta terça (3), é “ilegal e abusiva” e “torna refém a população que precisa do transporte público”.
Em assembleia na noite desta segunda, os sindicatos das três categorias confirmaram a paralisação, que é um protesto contra os planos de privatização das companhias. Eles prometem fazer piquetes em estações de metrô e trem e na sede da estatal de saneamento.
A nota do governo paulista diz também que é “absolutamente injustificável” que o direito constitucional de greve “seja sequestrado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão”, registra o Painel da Folha.
A gestão Tarcísio afirma ainda que os sindicatos estão agindo “de forma totalmente irresponsável e antidemocrática, para se opor a uma pauta de governo que foi defendida e legitimamente respaldada nas urnas”.
Falando ao jornal paulistano, os presidentes do Metrô, Julio Castiglioni, e da CPTM, Pedro Moro, apontaram “truculência” e comportamento antidemocrático na paralisação. Segundo Castiglioni, a privatização das empresas é “uma dentre várias possibilidades”. “Nada disso é feito de porta fechada. Entre privatizar e manter como estão existe um sem número de modelos possíveis”, acrescentou.
“As únicas linhas em que não haverá greve são justamente as privatizadas —4-amarela, 5-lilás [do Metrô], 8-diamante e 9-esmeralda [da CPTM]”, registra a Folha.
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