Governadores vão pressionar Senado por fim das saidinhas
Governadores alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro pretendem ir a Brasília no retorno do recesso legislativo para intensificar a pressão pela aprovação do projeto de lei que acaba com as saidinhas de presos em datas comemorativas...
Governadores alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro pretendem ir a Brasília no retorno do recesso legislativo para intensificar a pressão pela aprovação do projeto de lei que acaba com as saidinhas de presos em datas comemorativas.
A informação foi divulgada pelo Estadão e confirmada por O Antagonista.
O movimento tem sido capitaneado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo; Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais; Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina e Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Minas Gerais.
Como mostrou O Antagonista ainda na primeira semana de janeiro, o debate sobre o fim do saidão voltou à tona após 321 detentos em São Paulo não voltarem para as prisões depois que foram beneficiados. No Rio de Janeiro, 253 não retornaram aos presídios e foram considerados foragidos.
Atualmente, está em na Comissão de Segurança Pública do Senado um projeto de autoria do deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ), já aprovado no plenário da Câmara, com o apoio de 311 deputados. O presidente do colegiado, Sérgio Petecão (PSD-AC), disse que pretende pautá-lo logo na primeira semana de fevereiro. A iniciativa tem o apoio de outros parlamentares como Sergio Moro (União-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), este relator do texto.
“Leis ultrapassadas podem tirar a vida de mais um policial em Minas. Bandidos com histórico de violência são autorizados para ‘saidinha’, que resulta em insegurança para todos brasileiros. Passou da hora disso acabar. A mudança tá parada no Congresso. Até quando?”, disse em 6 de janeiro, Romeu Zema, pelas redes sociais.
Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), negou que a Casa tenha sido omissa neste debate.
“Alguns demagogos atribuíram inércia ao Senado em relação a esse projeto das saídas temporárias que foi aprovado na Câmara, não houve inércia do senado. O projeto chegou e eu despachei para a Comissão de Segurança Pública. Não ficou parado”, disse. “O Senado tem que cuidar e decidir sobre isso”, acrescentou.
Pacheco também afirmou que “o Senado está trabalhando e se debruçando em relação a esse tema” e chamou de “oportunismos” quem tenta “ganhar engajamento em redes sociais” com a questão.
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