Gleisi defende “cargo honorífico” para Janja
Ministra afirmou que primeira-dama tem "peso social muito importante"

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu a criação de um “cargo honorífico” para a primeira-dama, Janja da Silva, nesta sexta-feira, 21.
“Eu defendo sim um ponto, diria um cargo honorífico. Ela não vai receber nada, seja isso legalizado. Acho importante para que ela possa sim prestar as contas, falar, eu não vejo problema nenhum”, disse à CNN Brasil.
Segundo Gleisi, Janja “tem um peso social importante”.
“As primeiras-damas muitas vezes têm representação sim de programas, de governo, mas da própria representação do Estado em alguns lugares e eventos”, afirmou.
Gastos
As despesas da primeira-dama em viagens internacionais têm sido alvo de ações na Justiça.
Em dezembro do ano passado, o vereador de Curitiba Guilherme Kitler (NOVO) impetrou um processo alegando que Janja violava os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade ao manter o ‘Time Janja’, uma equipe composta por ao menos 12 assessores.
“Os servidores em questão, embora formalmente lotados na presidência da República, têm atuado a serviço exclusivo da primeira-dama, que não possui cargo ou função pública, uma vez que seu vínculo matrimonial com o presidente não lhe confere qualquer atribuição oficial”, dizia a ação.
O juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 22ª Vara Federal Cível do DF decidiu extinguir o processo, argumentando que o vereador não conseguiu comprovar danos ao patrimônio público provocados pelo gabinete informal de Janja.
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‘Janjômetro’
Desde que o ‘Janjômetro’ foi criado pelo deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil), os gastos relacionados à primeira-dama, Janja da Silva, passaram de R$ 63 milhões para R$ 117 milhões em apenas três meses.
Segundo dados do portal, o uso de recursos públicos quase dobrou.
Em 28 de novembro do ano passado, Zacarias criou o site para fiscalizar os valores usados por Janja.
Viagem a Roma
Neste mês, Janja gastou R$ 34,1 mil em passagens áreas de classe executiva para ir e voltar de Roma, segundo revelou o Estadão.
Esse tipo de assento em aeronaves é considerado mais confortável e espaçoso, porém, com custo acima do que uma poltrona da classe econômica.
Janja viajou em 9 de fevereiro e retornou ao Brasil em 13 de fevereiro.
Mesmo sem cargo no governo, a primeira-dama compôs a comitiva que teve o total de 13 pessoas.
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Comentários (4)
AEC
22.03.2025 05:02Essa mulher é uma vergonha !
Marcia Elizabeth Brunetti
21.03.2025 16:32Tinha que ser ideia da Crazy. Se for colocar cargo honorífico então comecem a cuidar das roupitchas da Janja. Olha só esse vestido de quenga da primeira dama que aparece na foto acima. Ela está acostumada com outro tipo de espaço "público".
Clayton De Souza pontes
21.03.2025 16:23A Janja tem posição de primeira dama, ou primeira cuidadora. Esse cargo sugerido pela Gleisi é mais um delírio oportunista pra justificar seus desatinos e ações de autopromoção
Amaury G Feitosa
21.03.2025 15:56De pleno acordo que tal Maria Antonieta do cerrado ???