Gilmar vai a Portugal, mas nunca perde o lugar
Gilmar Mendes está estarrecido com a imagem do Brasil no exterior, noticia-se. O exterior de Gilmar é Lisboa, onde tem um ótimo apartamento. Alfacinha durante o verão europeu, ele ganha ares internacionais e reforça a ascendência sobre os nativos brasilienses...
Gilmar Mendes está estarrecido com a imagem do Brasil no exterior, noticia-se. O exterior de Gilmar é Lisboa, onde tem um ótimo apartamento.
Alfacinha verdejante durante o verão europeu, ele ganha ares internacionais e reforça a sua ascendência sobre os nativos brasilienses, sempre impressionáveis. Gilmar em Portugal expande-se como os descobridores do século XVI, mesmo nestes tempos de pandemia, nos quais fica impossível organizar seminários como os promovidos por ele na capital portuguesa, que costumam reunir a fina flor do Planalto Central e adjacências. Até Sergio Moro já foi convidado, veja só. Outros tempos. Eles voltam.
De Lisboa, em contínuo estarrecimento, Gilmar comprou briga com as Forças Armadas, dando outra piscadela para os petistas e seus advogados progressistas, aproximou-se ainda mais de Bolsonaro, fornecendo-lhe conselhos, não sai de lives sempre repercutidas pela imprensa, sopra informações para amigos nos jornais — e não há que se duvidar de que o nome do próximo ministro da Saúde passará pelo seu crivo, se houver um abnegado que aceite o pior emprego do mundo.
Gilmar vai a Portugal, mas nunca perde o lugar. É o herói de dois mundos, não necessariamente os melhores.
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