Gilmar, enfim, condena invasão de celulares
Depois de atacar duramente a Lava Jato nos últimos dias, o ministro Gilmar Mendes finalmente resolveu criticar o crime de invasão do celular de Deltan Dallagnol e roubo de mensagens privadas trocadas com Sergio Moro e integrantes da força-tarefa...
Depois de atacar duramente a Lava Jato nos últimos dias, o ministro Gilmar Mendes finalmente resolveu criticar o crime de invasão do celular de Deltan Dallagnol e roubo de mensagens privadas trocadas com Sergio Moro e integrantes da força-tarefa.
“Isso precisa [ser investigado], independentemente de quem se tratasse, são autoridades. E claro, acho que todos nós devemos nos preocupar com essa questão da segurança. De fato, é preciso tomar providências em relação a isso, isso é extremamente sério”, disse a O Antagonista.
O ministro parece ciente do risco de hackers invadirem também sistemas internos dos tribunais, nos quais juízes elaboram votos.
“Veja o tumulto que pode ocasionar uma invasão nessa área. Nós preparamos votos também no sistema, mas muitas vezes deixamos votos em elaboração e podemos mudar esse voto. Imagine o hackeamento ou a violação no meio da preparação de um voto. Isso pode ter resultados trágicos, passa a ter valor de mercado. Isso é muito grave.”
Em anos recentes, Gilmar foi flagrado em conversas com investigados da Justiça, como Aécio Neves e Silval Barbosa – conversas interceptadas legalmente. Em 2008, um grampo ilegal captou diálogo entre o ministro e o então senador Demóstenes Torres.
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