Gerdau e o outro Pimentel
Em outra reportagem, a Veja traz a cópia de um bilhete de Jorge Gerdau, apreendido pela PF na casa de um dos conselheiros do Grupo Gerdau. No bilhete, que era para ser jogado no lixo, o empresário diz que escreveu o bilhete "para evitar o uso de computador", relata um jantar com Joaquim Levy e fala sobre o senador petista José Pimentel...
Em outra reportagem, a Veja traz a cópia de um bilhete de Jorge Gerdau, apreendido pela PF na casa de um dos conselheiros do Grupo Gerdau. No bilhete, que era para ser jogado no lixo, o empresário diz que escreveu o bilhete “para evitar o uso de computador”, relata um jantar com Joaquim Levy e fala sobre o senador petista José Pimentel.
De acordo com a revista, o então ministro da Fazenda teria dado “indicativos” de que agiria “para diminuir a pressão e a opinião pública”. No bilhete, Gerdau discorre também sobre o fato de não ter sido convocado para depor na CPI do Carf: “Penso que a não inclusão se deve a nossa relação pessoal com líder do PT no Senado, senador Pimentel, o qual apoiamos na gestão do IPMC ou a MBC (Movimento Brasil Competitivo) e apoiamos na campanha”. A campanha de Pimentel recebeu oficialmente 200 mil reais do Grupo Gerdau.
A PF pediu autorização ao STF para investigar se José Pimentel ajudou a enterrar a CPI do Carf e, assim, proteger a Gerdau, envolvida no escândalo de corrupção na Receita Federal.
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