Gabriel Monteiro coloca tornozeleira eletrônica após ser solto
Ex-youtuber deixou a prisão na sexta-feira, 21

O ex-vereador Gabriel Monteiro instalou nesta segunda-feira, 24, a tornozeleira eletrônica imposta pelo Superior Tribunal de Justiça, após deixar o presídio de Bangu 8.
Monteiro compareceu à Central de Monitoração Eletrônica para o cumprimento da medida cautelar, depois de ser liberado da prisão onde estava preso desde novembro de 2022.
Além da tornozeleira eletrônica, a Justiça proibiu o ex-youtuber a deixar o Estado do Rio e determinou o comparecimento periódico em juízo.
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Soltura
A 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) determinou a soltura após decisão da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Os ministros do STJ aceitaram, por unanimidade, o recurso que substitui a prisão preventiva por medidas cautelares, como tornozeleira eletrônica e proibição de deixar o estado do Rio.
O ministro Og Fernandes criticou a demora no andamento do processo e afirmou que não era adequado manter Monteiro preso por mais de dois anos devido a erros do Estado.
Prisão
Gabriel Monteiro foi preso em novembro de 2022, acusado de estuprar uma estudante de 23 anos.
Segundo a denúncia, ele a conheceu em uma boate na Barra da Tijuca e a levou para a casa de um amigo no Joá, onde teria cometido o crime com violência, usando uma arma para intimidá-la.
O ex-vereador, que tem 31 anos, foi o terceiro mais votado no Rio em 2020, pelo PSD. Seu nome já estava envolvido em outras denúncias, incluindo assédio moral e sexual contra ex-assessores e a forja de vídeos.
Ele também foi alvo de uma operação após o vazamento de um vídeo íntimo com um menor. Ex-funcionários relataram que ele organizava orgias com adolescentes, e algumas saíam chorando de sua casa, aparentando terem sido vítimas de abuso.
Cassação
A Câmara Municipal do Rio cassou o mandato de Gabriel Monteiro, por 48 votos a 2 , em agosto de 2022.
O Conselho de Ética recomendou sua cassação por quebra de decoro parlamentar.
Os únicos a votar contra a perda do mandato foram o próprio Monteiro e o vereador Chagas Bola, da União Brasil. Licenciado, Carlos Bolsonaro (Republicanos) não votou.
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