G7 pretende esvaziar sessão com médicos defensores da cloroquina
O chamado G7 da CPI da Covid, grupo de senadores independentes e de oposição, pretende esvaziar a sessão de hoje do colegiado, destinada a ouvir médicos defensores da cloroquina e do “tratamento precoce”...
O chamado G7 da CPI da Covid, grupo de senadores independentes e de oposição, pretende esvaziar a sessão de hoje do colegiado, destinada a ouvir médicos defensores da cloroquina e do “tratamento precoce”.
A ideia do G7 é fazer poucas perguntas aos médicos Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), deve fazer uma inquirição rápida de ambos. O receio dos senadores independentes e de oposição é “dar palco” para teses conspiratórias e que já foram descartadas pela ciência.
Zimerman foi um dos médicos enviados a Manaus, durante o ápice da crise de oxigênio. Ele defendeu o tratamento precoce como forma de conter a pandemia no Amazonas. Já Francisco Cardoso é um dos autores da nota técnica do Ministério da Saúde emitida no ano passado, que orientava o uso do chamado “kit-Covid”.
Leia as perguntas que devem ser feitas aos médicos na sessão de hoje da CPI da Covid:
– Quais estudos científicos ainda embasam a prescrição de cloroquina contra Covid?;
– Por que a insistência na prescrição do kit-Covid, apesar de as evidências científicas apontarem o contrário?;
– Houve alguma orientação expressa do Ministério da Saúde para adoção do “tratamento precoce”?
– Qual a participação de Arthur Weintraub nas ações do Ministério da Saúde? Surgiu dele a ideia de se prescrever o “tratamento precoce”?;
– Houve reuniões ou encontros do “Ministério da Saúde paralelo” para discutir o tratamento precoce?;
– De quem é a responsabilidade por prescrever cloroquina ao longo da crise de oxigênio de Manaus?
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