Furos de O Antagonista: o colete à prova de balas de Arthur Lira
Em junho, O Antagonista noticiou com exclusividade que a Procuradoria-Geral da República havia dado um tiro no peito do Centrão ao denunciar o deputado Arthur Lira (PP), agora candidato preferido de bolsonaristas à sucessão de Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados...
Em junho, O Antagonista noticiou com exclusividade que a Procuradoria-Geral da República havia dado um tiro no peito do Centrão ao denunciar o deputado Arthur Lira (PP), agora candidato preferido de bolsonaristas à sucessão de Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados.
Na denúncia, Lira foi acusado de corrupção passiva por supostamente embolsar propina de R$1,6 milhão da Queiroz Galvão, por meio de um assessor parlamentar, no esquema do petrolão. De acordo com a denúncia, a propina foi paga em 2012 pela Queiroz Galvão, para “manter a boa relação” com o parlamentar, que havia se tornado líder do partido.
No entanto, três meses depois, com Jair Bolsonaro estreitando cada vez mais os laços com o Centrão, a PGR voltou atrás.
Em setembro, a chefe da Lava Jato, Lindôra Araújo, pediu ao Supremo para rejeitar a denúncia que ela mesma apresentou, dizendo que não havia provas da ligação do deputado com a construtora.
Nada como um bom colete à prova de balas.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)