FT Greenfield pede mais de R$ 5 bilhões por fraudes em fundos em pensão
Em ação de improbidade administrativa, a força-tarefa da Greenfield pede que 16 pessoas e as empresas Millar Importação e Exportação Ltda, Ribeiro Tristão Comissaria de Café Ltda e JR-M Partcipações Ltda sejam condenadas a pagar R$ 5,3 bilhões em multas e reparação de danos por fraudes bilionárias contra participantes dos fundos de pensão Funcef e Petros...
Em ação de improbidade administrativa, a força-tarefa da Greenfield pede que 16 pessoas e as empresas Millar Importação e Exportação Ltda, Ribeiro Tristão Comissaria de Café Ltda e JR-M Partcipações Ltda sejam condenadas a pagar R$ 5,3 bilhões em multas e reparação de danos por fraudes bilionárias contra participantes dos fundos de pensão Funcef e Petros.
Segundo o MPF, o esquema foi articulado entre 2009 e 2015, em meio a aportes de capital dos fundos de pensão no FIP Florestal – cujos principais participantes eram Joesley Batista e Mário Celso Lopes, além das entidades previdenciárias. Posteriormente, houve uma negociação para que a Florestal S/A fosse incorporada pela Eldorado S/A, também pertencente aos dois empresários citados. As manobras foram autorizadas pelos gestores dos fundos, e teriam beneficiado, dizem os investigadores, em flagrante benefício a Joesley e Mário Celso.
A ação tem como base, entre outros elementos, informações de colaborações premiadas, entre elas a de Joesley Batista. A força-tarefa afirma que os ex-executivos da Petros e da Funcef concordaram que fossem aportadas cifras milionárias no FIP Florestal, sem, observarem deveres de diligência e análise de riscos.
No documento, a FT Greenfield aponta que aconteceram os pagamentos de propinas aos gestores dos fundos de pensão, que, ao todo, resultaram em quase R$ 30 milhões. Para dissimular a natureza ilícita dos repasses, Joesley utilizou a emissão de notas fiscais frias, fez transferências bancárias, deu um apartamento em Nova York, usou offshores e também chegou a entregar dinheiro em espécie. As empresas Millar Importação e Exportação Ltda, Ribeiro Tristão Comissaria de Café LTDA e JR-M Participações Ltda teriam servido de intermediárias para a lavagem dos recursos utilizados como propina.
Joesley Batista não foi acionado em razão do acordo de colaboração premiada firmado.
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