Frente evangélica diz que legalização de jogos estimula lavagem e sonegação
A Frente Parlamentar Evangélica, liderada pelo deputado Silas Câmara, soltou nota com duras críticas ao lobby pela legalização dos jogos de azar e liberação de cassinos...
A Frente Parlamentar Evangélica, liderada pelo deputado Silas Câmara, soltou nota com duras críticas ao lobby pela legalização dos jogos de azar e liberação de cassinos.
“A legalização da jogatina no Brasil propicia uma porta aberta para práticas de lavagem de dinheiro, evasão de receitas, sonegação fiscal – ou seja, crimes de colarinho branco e corrupção ativa e passiva”, diz o comunicado, que cita notas técnicas do MPF, da Receita e da Polícia Federal.
“Essa é a posição de órgãos de fiscalização, como o Ministério Público Federal (MPF), que afirma, nas notas técnicas nº 065/2016 e 97/2017, que o Brasil não possui capacidade, nem de mão-de-obra, nem de ferramentas técnicas, para fiscalizar a legalização dos jogos de azar. Nesse mesmo sentido já se posicionaram a Receita Federal, a Polícia Federal – através da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) – e o antigo Coaf (hoje UIF).”
Segundo a Frente Evangélica, a expectativa de arrecadação de R$ 15 bilhões por ano “não possui fundamento”. O economista Ricardo Gazel, especialista em gestão pública e antigo diretor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), garante que esses valores seriam inferiores a R$ 3 bilhões.
Em vez de legalizar os cassinos, o governo poderia tributar as igrejas.
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