A fortuna de Ricardo Teixeira em Mônaco
“Eu sei muito bem que nenhum outro banco em Mônaco quis abrir uma conta para ele.” Foi o que disse sobre o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira o então diretor do escritório local do banco Pasche, Jurg Schmid, em áudio de 2014. Três anos depois...
“Eu sei muito bem que nenhum outro banco em Mônaco quis abrir uma conta para ele.”
Foi o que disse sobre o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira o então diretor do escritório local do banco Pasche, Jurg Schmid, em áudio de 2014.
Três anos depois, o Estadão revelou que a Justiça francesa havia identificado uma conta em nome do brasileiro no valor de US$ 22 milhões (R$ 71,6 milhões).
As duas suspeitas, segundo o jornal, são as seguintes:
1) O dinheiro que fora depositado nessa conta vinha da relação de Teixeira com um fundo do Catar, o mesmo que pagou por um amistoso da seleção brasileira e que também é responsável por erguer obras para a Copa de 2022;
2) O dinheiro teria uma relação com o voto de Teixeira a favor do Catar, em 2010, para sediar o Mundial de 2022.
Agora, novos documentos revelam que o cartola multiplicou viagens a Monte Carlo organizadas por seu banco, o Havilland, que adquiriu o Pasche em 2013, e chegou a ter reservas no luxuoso hotel Metropole inclusive em dias de jogos do Brasil no Mundial de 2014.
“Teixeira tinha reserva marcada para Monte Carlo enquanto o Brasil vencia Camarões no Estádio Nacional de Brasília, no último jogo válido pela primeira fase do Mundial.”
Sabe como é: mais importante que a seleção, é cuidar do seu dinheiro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)