Flávio Bolsonaro quer que CNJ diga quantos estão presos por atacar policiais
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ; foto) indicou nesta sexta-feira (9) que pedirá ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que indique quantos presos tem o agravante de ter atacado a vida de policiais civis, militares e outras forças de segurança pública...
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ; foto) indicou nesta sexta-feira (9) que pedirá ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que indique quantos presos tem o agravante de ter atacado a vida de policiais civis, militares e outras forças de segurança pública. O anúncio, feito em um vídeo em suas redes sociais, é uma tentativa de manter as corporações, historicamente próximas ao bolsonarismo, ainda conectadas ao grupo.
“Bandido não se combate com flores ou poste de iluminação”, voltou a defender o parlamentar e filho “zero um” de Jair Bolsonaro.
Flávio – que hoje é, junto com o irmão e deputado federal Eduardo (PL-SP), o único da família em Brasília – também repetiu uma narrativa usada pelo pai durante as eleições de 2022: a de que “traficantes de todo o Brasil resolveram se abrigar no Rio de Janeiro, por causa da ADPF 635”. A afirmação, que mobilizou parte dos bolsonaristas no ano passado, é um duplo ataque.
Ela critica não apenas o PSB, partido que solicitou a ação com o argumento de suspender operações policiais em favelas do Rio de Janeiro enquanto durasse a pandemia, mantendo apenas as essenciais e com a devida comunicação. Ela também é voltada a Edson Fachin, ministro que era um dos alvos favoritos de Jair Bolsonaro e que comandou a ADPF no Supremo Tribunal Federal (STF).
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