Fiscal preso no Rio era elo entre Cabral e propinas da Itaipava
A Operação Recorrência, que prendeu ontem dois auditores da Receita Estadual do Rio de Janeiro, foi alimentada pela delação de Sérgio Cabral. Ele contou que Allan Dimitri Chaves Perterlongo, um dos detidos, era o elo entre os esquemas na Secretaria da Fazenda do Rio e o empresário Walter Faria, dono da Itaipava, informam Fabio Leite e Luiz Vasallo na Crusoé...
A Operação Recorrência, que prendeu ontem dois auditores da Receita Estadual do Rio de Janeiro, foi alimentada pela delação de Sérgio Cabral. Ele contou que Allan Dimitri Chaves Perterlongo, um dos detidos, era o elo entre os esquemas na Secretaria da Fazenda do Rio e o empresário Walter Faria, dono da Itaipava, informam Fabio Leite e Luiz Vasallo na Crusoé.
As investigações revelam que o auditor manteve centenas de contatos telefônicos com um homem de confiança para a arrecadação de propinas a Cabral.
Como noticiamos ontem, Peterlongo e Heraildo Schwab Carmo estão sob suspeita de movimentar mais de R$ 20 milhões no exterior, por meio de doleiros.
A Itaipava é tida pela Lava Jato como uma das principais peças do esquema de lavagem de dinheiro para o pagamento de propinas da Odebrecht. Seu dono, Walter Faria, é réu na Operação Rock City, 62ª fase da Lava Jato em Curitiba, por ter fornecido R$ 1,1 bilhão à empreiteira para repasses a políticos e agentes públicos.
No Rio, o Grupo Petrópolis, dono da Itaipava, tem seis fábricas, e o ex-governador já admitiu, em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, que, em troca de benefícios fiscais, a cervejaria lhe pagava uma mesada de R$ 500 mil.
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