FHC tenta minimizar o fato de Aécio ter-se tornado réu
Na entrevista ao Estadão, FHC tenta minimizar o impacto de Aécio Neves ter-se tornado réu por corrupção passiva e obstrução da Justiça: "Eu não posso ficar contente quando vejo personalidades importantes sendo julgadas e presas. O Lula, você acha que eu fico satisfeito? Não, mas não vou contra a Justiça. No caso do Aécio, foi apenas iniciado o processo...
Na entrevista ao Estadão, FHC tenta minimizar o impacto de Aécio Neves ter-se tornado réu por corrupção passiva e obstrução da Justiça:
“Eu não posso ficar contente quando vejo personalidades importantes sendo julgadas e presas. O Lula, você acha que eu fico satisfeito? Não, mas não vou contra a Justiça. No caso do Aécio, foi apenas iniciado o processo. Ele disse que vai demonstrar que não havia dinheiro público envolvido. Eu não sei. Agora, eu não posso ser contra o que a Justiça decidiu. Nem num caso, nem no outro. Tem efeito claro, prejudica os partidos. Mas juiz não tem de ver se tem efeito político, tem de ver os autos. Tem indício de crime, abre o processo. Tem crime, condena. Foi o que eles fizeram.”
Quanto ao impacto sobre a campanha de Geraldo Alckmin, ele disse:
“Digo isso até com constrangimento, mas qual foi o impacto na inclinação pelo Lula (nas pesquisas)? Até agora nenhum. Eu acho que devia ter, mas não sei se vai. É provável que as lideranças (tucanas) discutam esse assunto. Como ele (Aécio) tem direitos políticos, ele que vai decidir (se será candidato), mas acho que a liderança vai ponderar e dizer: ‘Presta atenção, olha as consequências’.”
A verdade é que FHC considerava — e tratava — Aécio como o seu substituto na liderança do PSDB.
Aécio réu é um desastre para o tucanato.
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