FGTS: correção de inflação, uma vitória para os trabalhadores
Reforma no FGTS, confira a correção inflacionária garantida pelo STF.
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A mais recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) transformou as diretrizes de correção dos valores depositados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
A partir de decisão no dia 12, a atualização dos depósitos do FGTS não ficará mais limitada à taxa anterior, que combinava a Taxa Referencial (TR) e um adicional de 3% ao ano.
Essa mudança representa uma vitória para milhões de trabalhadores brasileiros que, ao longo dos anos, viram seus recursos no FGTS perderem poder de compra devido a uma correção insuficiente frente à inflação acumulada.
O professor Paulo Feldmann, da Universidade de São Paulo, critica a ineficácia da fórmula antiga, que, segundo ele, não refletia adequadamente o cenário econômico, prejudicando os trabalhadores.
Por que a correção do FGTS pelo índice de inflação é crucial?
A necessidade de ajuste dos depósitos do FGTS pela inflação é uma resposta às crescentes perdas que os contribuintes enfrentaram com o modelo anterior.
O Supremo avaliou que a TR, sendo um índice de correção monetária mais baixo do que a inflação, não protegia adequadamente o poder aquisitivo dos trabalhadores.
Impacto da nova política de correção do FGTS
O impacto desta nova orientação do STF é imenso.
Primeiramente, solidifica o entendimento legal de que a utilização da TR como índice para correção monetária não atende às necessidades econômicas do trabalhador.
Em segundo lugar, esta decisão pode cessar uma série de ações judiciais que buscam uma correção mais justa, como apontado pelo jurista Amorim.
Como isso afeta o futuro do trabalhador brasileiro?
Com essa mudança, espera-se que haja um fortalecimento na função social do FGTS, com o fundo funcionando de fato como um seguro que oferece certo alívio financeiro na aposentadoria, demissão sem justa causa, ou outras circunstâncias permitidas por lei para saque.
Além disso, há uma expectativa de que a correção minimamente ajustada pela inflação gere uma reserva de valor mais segura e robusta para os trabalhadores.
Em síntese, a decisão do Supremo de corrigir os valores do FGTS, pelo menos pela inflação oficial, marca um ponto de virada quanto ao tratamento que o dinheiro do trabalhador deve receber.
Não é apenas uma questão econômica, mas profundamente social, garantindo aos brasileiros a segurança de que seus depósitos estarão protegidos contra as flutuações econômicas e o aumento contínuo dos preços ao consumidor.
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