Felippe Hermes na Crusoé: Crédito, PIB modesto e austeridade fingida
Em sua coluna para a edição de número 297 da Crusoé, Felippe Hermes faz uma previsão de como será a economia no Brasil e no mundo neste ano. Um dos pontos em que ele destaca é a cobrança de impostos que vai aumentar tanto pelo lado do governo federal como dos governos estaduais...
Em sua coluna para a edição de número 297 da Crusoé, Felippe Hermes faz uma previsão de como será a economia no Brasil e no mundo neste ano. Um dos pontos em que ele destaca é a cobrança de impostos que vai aumentar tanto pelo lado do governo federal como dos governos estaduais.
Poucas coisas tornaram-se tão banais quanto previsões erradas na economia. No Brasil dos últimos anos, prever com exatidão o que irá ocorrer tem sido ainda mais difícil. E existem algumas razões para isso.
A primeira e mais óbvia delas reside no fato de que o país adotou uma série de reformas. Essas reformas vão desde a reformulação da legislação trabalhista, que já mostra seus impactos na queda expressiva do desemprego pós-pandemia, aos marcos regulatórios, que destravaram dezenas de bilhões em investimentos.
Outras reformas são silenciosas, mas tão ou mais expressivas. Uma delas reside nos chamados CRAs, os Certificados de Recebíveis Agrícolas. Os CRAs, somados aos Fiagros e LCAs, que financiam o agro, saíram de 145 bilhões de reais em 2020 para 512 bilhões de reais em 2023. Na prática, este resultado joga centenas de bilhões em um setor altamente produtivo e que, sem surpresa, colaborou para o crescimento do PIB em 2023.
Antes de entender o que se vislumbra para 2024, porém, convém relembrar as previsões que fiz aqui em dezembro de 2022, com Erros e Acertos.
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