Favoritos à Prefeitura de BH votam sob suspense sobre 2º turno
Pesquisas de intenção de voto indicam empate técnico triplo na liderança na corrida eleitoral da capital mineira, e nenhum desses favoritos é de esquerda
A disputa por um lugar no segundo turno na corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte é uma das mais concorridas e incertas desta eleição municipal, de acordo com as pesquisas de intenção de voto.
Favorito ao longo de quase toda corrida eleitoral, o apresentador Mauro Tramonte (Republicanos) fraquejou nas últimas semanas e aparece em terceiro lugar na maioria das pesquisas, atras do prefeito Fuad Noman (PSD, à esquerda na foto) e do deputado estadual Bruno Engler (PL, à direita na foto),
Os três estão em empate técnico, pela margem de erro, e todos demonstram confiança de que passarão para o segundo turno.
“Não brigamos com ninguém”
“Nós fizemos uma campanha limpa propositiva, em que o que fizemos, o que estamos fazendo e o que vamos fazer. Não brigamos com ninguém, fomos respeitosos, a despeito dos ataques que a cidade de Belo Horizonte recebeu de muitos candidatos”, disse Noman a O Antagonista.
O prefeito foi eleito como vice de Alexandre Kalil em 2020 e assumiu a Prefeitura em 2022, quando Kalil deixou o cargo para concorrer ao governo de Minas Gerais.
A situação é similar com o que ocorre em São Paulo, onde Ricardo Nunes (MDB) tenta se reeleger após vencido em 2020 na chapa do falecido Bruno Covas.
Engler postou uma foto para registrar seu voto com uma legenda curta: “Deus abençoe BH”.
“Energia contagiante”
Presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o vereador Gabriel Azevedo (MDB) aparece apenas em quinto lugar nas pesquisas de intenção de voto, mas também foi votar com discurso confiante.
“Estamos esperançosos e animados”, disse Azevedo a O Antagonista, mencionando a “energia contagiante” que sentiu na reta final da campanha.
E a esquerda?
Se há uma indefinição sobre quem irá ao segundo turno, já é possível definir os principais derrotados do pleito na capital mineira, e entre eles está a esquerda.
Os deputadas federais Duda Salabert (PDT) e Rogério Correia (PT) foram para as urnas com intenções de voto bem abaixo do esperado — e sem a presença de Lula, cujo apoio disputaram antes do início da campanha.
Com receio de acabar associado à derrota de Correia, o presidente da República simplesmente não pisou na capital mineira ao longo da campanha deste ano, apesar de o candidato petista ter prometido mais de uma vez que Lula o faria.
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