“Exige-se do magistrado agir impecavelmente probo e íntegro”
Na decisão que autoriza a Operação Faroeste, à qual O Antagonista teve acesso, o ministro Og Fernandes, do STJ, descreve os fatos como de "alta gravidade" e destaca que, mesmo durante as investigações, as possíveis vendas de decisões judiciais continuaram a acontecer. O ministro pontua que os crimes "trouxeram efeito deletério à reputação, à imagem e à credibilidade do Poder Judiciário da Bahia"...
Na decisão que autoriza a Operação Faroeste, à qual O Antagonista teve acesso, o ministro Og Fernandes, do STJ, descreve os fatos como de “alta gravidade” e destaca que, mesmo durante as investigações, as possíveis vendas de decisões judiciais continuaram a acontecer.
O ministro pontua que os crimes “trouxeram efeito deletério à reputação, à imagem e à credibilidade do Poder Judiciário da Bahia”.
Ao determinar o afastamento de quatro desembargadores e dois juízes, Fernandes alega que “não se pode viabilizar que continuem os investigados em tela ditando o que é justo e o que não é”.
“A integridade, a probidade e a seriedade são corolários inafastáveis do desempenho da relevante função de julgador. Exige-se do magistrado agir impecavelmente probo e íntegro. Sobre eles não deve pairar dúvidas sobre sua legalidade.”
O afastamento, acompanhado de uma série de outras recomendações — como a de não uso de carros oficiais e proibição de pisar no TJ –, tem o objetivo, acrescenta o ministro, de “estancar a ação criminosa”.
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