Exclusivo: Sócio de Lulinha mandou esconder documentos na véspera de operação da PF
Em 3 de março de 2016, véspera da Operação Aletheia, Jonas Suassuna determinou aos diretores do Grupo Gol que reunissem todas as pastas com documentos de cada área da empresa na 'sala 3'. A ordem está registrada em email, obtido com exclusividade por O Antagonista...
Em 3 de março de 2016, véspera da Operação Aletheia, Jonas Suassuna determinou aos diretores do Grupo Gol que reunissem todas as pastas com documentos de cada área da empresa na ‘sala 3’.
A ordem está registrada em email, obtido com exclusividade por O Antagonista, de Roberto Bahiense, diretor de relações institucionais, aos colegas Alessandro Sargentelli (Financeiro), Ricardo Machado (Tecnologia) e Marco Aurélio Vitale (Comercial).
Ele escreve: “As pastas de cada área deverão ser agrupadas na Sala 3, conforme recomendação do Jonas. Obrigado.”
Vitale se recusou a cumprir a ordem, que interpretou como “obstrução de justiça”. Ele entregou o “email-bomba” à Lava Jato e revelou que Sargentelli ficou com a chave da sala.
A Operação Aletheia, 24ª fase da Lava Jato, teve como alvo Lula e sua família, além de Jonas Suassuna, sócio de Lulinha e laranja do sítio de Atibaia.
Como O Antagonista revelou na semana passada, a Polícia Federal deixou de cumprir o mandado de busca e apreensão justamente na sala 3, onde foram escondidos também os HDs dos computadores e imagens das câmeras de segurança.
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