Exclusivo: “Lira tem sido a mais importante liderança do Congresso para a economia”, diz Guedes
Em entrevista exclusiva a O Antagonista há pouco, Paulo Guedes elogiou o desempenho do presidente da Câmara na aprovação das reformas econômicas e comemorou a versão final da reforma do IR e dividendos, apesar das várias modificações no texto original. "A mais importante liderança no Congresso hoje, para o avanço das reformas econômicas, tem sido o Arthur Lira, sem qualquer dúvida."...
Em entrevista exclusiva a O Antagonista há pouco, Paulo Guedes elogiou o desempenho do presidente da Câmara na aprovação das reformas econômicas e comemorou a versão final da reforma do IR e dividendos, apesar das várias modificações no texto original.
“A mais importante liderança no Congresso hoje, para o avanço das reformas econômicas, tem sido o Arthur Lira, sem qualquer dúvida.”
O ministro comentou que ficou apreensivo quando Lira tirou o tema de pauta na semana passada, mas depois entendeu que o recuo era necessário para se obter um acordo entre a esquerda — que queria taxar o ganho de capital — e a “turma da Faria Lima”, segundo ele, representada nos partidos DEM, PSDB e PSD.
“Aprovamos uma proposta com apoio de ambos os lados. Nós também estamos juntos com a esquerda no Bolsa Família e no BPC. Democracia é isso. Quando a coisa é certa, governo e oposição vão na mesma direção.”
Para Guedes, o texto-base ficou “na medida”. “Os fundamentos da reforma foram mantidos.” Ele cita a queda do IR sobre empresas, a taxação sobre os dividendos dos sócios e a correção no IR da Pessoa Física. “Isso é o importante para mim, o resto é empurra-empurra.”
Questionado sobre se haverá solução para o impasse envolvendo o pagamento dos precatórios — o meteoro de R$ 89 bilhões –, Guedes se diz “confiante na colaboração do Supremo e do Congresso”.
“Ambas as propostas, tanto a PEC quanto a resolução do CNJ, atendem a duas exigências: previsibilidade dos gastos e exequibilidade do orçamento. As duas soluções nos deixam confortáveis, mas confesso que ficamos inclinados pela solução via Judiciário”, afirma, em referência à resolução que fixará um teto para os precatórios, a ser editada por Luiz Fux no CNJ.
Sobre o aumento do custo da energia e a explosão dos preços dos combustíveis, o ministro preferiu não se pronunciar. “Sobre isso, prefiro não falar agora.”
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