EXCLUSIVO: delator chamava propina de “pessoas” em conversas com assessor parlamentar
O Antagonista apurou que Daniel Gomes, controlador da Cruz Vermelha no Brasil e delator da Operação Calvário, contou aos investigadores que, para despistar, se referia ao dinheiro para a campanha de Wilson Witzel como "pessoas"...
O Antagonista apurou que Daniel Gomes, controlador da Cruz Vermelha no Brasil e delator da Operação Calvário, contou aos investigadores que, para despistar, se referia ao dinheiro para a campanha de Wilson Witzel como “pessoas”.
“Não esqueça que as 30 pessoas são fundamentais. Não podemos perder essa campanha. Estamos tão perto. Me ajude”, escreveu Robson França, o Robinho, numa troca de mensagens com Daniel que foi anexada aos autos.
Em outra mensagem, o delator responde: “Confirmei 15 pessoas para amanhã. Confio em você.”
Como O Antagonista revelou há pouco, Daniel disse em sua delação ter pago R$ 115 mil a Robinho, identificado pelo colaborador como “braço direito” do senador Arolde de Oliveira. O dinheiro teria abastecido o caixa 2 da campanha de Witzel.
Robinho, porém, nega as acusações.
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