Ex-secretário da Receita critica ação da PF contra empresários
Marcos Cintra (foto), ex-secretário da Receita Federal sob Jair Bolsonaro e hoje candidato a vice-presidente pela União Brasil, disse à Folha que se sentiu ofendido com a classificação de "bolsonaristas" para os membros do grupo de WhatsApp que foi alvo de operação da PF nesta terça (23)...
Marcos Cintra (foto), ex-secretário da Receita Federal sob Jair Bolsonaro e hoje candidato a vice-presidente pela União Brasil, disse à Folha que se sentiu ofendido com a classificação de “bolsonaristas” para os membros do grupo de WhatsApp que foi alvo de operação da PF nesta terça (23).
O economista é um dos integrantes do grupo, mas não foi alvo da operação de busca e apreensão autorizada hoje por Alexandre de Moraes, depois que outros participantes discutiram a possibilidade de um golpe de estado caso Lula seja eleito.
Segundo Cintra, o grupo do WhatsApp abrigava conversas superficiais sobre temas variados, de futebol a política, e não era usado para articular nenhum movimento golpista.
“Eu estou lá. E faço parte de uma campanha que é contra Bolsonaro. Não vi nada que nos transformasse em bolsonaristas. A não ser a opinião de alguns que são. E daí? Isso é razão para entrar na casa, invadir privacidade sem nenhuma evidência concreta?”, questionou o ex-secretário da Receita.
Cintra afirmou ainda que a ação da PF gerou um clima de medo entre os membros do grupo. Como publicamos, o número de participantes caiu para 40 —eram mais de 150 na semana passada, quando o site Metrópoles publicou reportagem sobre as mensagens golpistas.
O economista acrescentou: “É saudável para um país quando as pessoas ficam com medo de externar suas opiniões em um grupo fechado?”.
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