No início da manhã do dia 7 de outubro de 2024, a tranquilidade do bairro Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, foi abalada quando André da Silva Aleixo, um ex-policial militar de 44 anos, foi executado com vários tiros em frente à sua residência.

O crime, que deixou os moradores chocados, foi capturado por câmeras de segurança.

Testemunhas relataram que André, que havia saído de casa para passear com seus cachorros, foi abordado por homens encapuzados quando estava encostado em um carro.

Os indivíduos chegaram em outro veículo e dispararam contra ele. Mesmo ferido, os criminosos retornaram para garantir sua morte, resultando em uma cena de violência extrema.

Ex-policial é executado na Ilha do Governador

A fatalidade aconteceu na Rua Formosa, onde os tiros ecoaram pelas redondezas, assustando os moradores. Segundo postagens de vizinhos nas redes sociais, o barulho dos disparos foi ouvido diversas vezes, causando pânico.

Infelizmente, um dos cachorros de André, um Border Collie, fugiu em meio ao caos.

Logo após o ataque, sua esposa tentou impedir os atiradores, que voltaram depois de perceberem que o ex-PM ainda estava vivo, mas não conseguiu.

Agentes do 19° GBM (Ilha do Governador) foram acionados às 06h06, mas André já estava sem vida quando chegaram.

O local foi isolado para a perícia e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) iniciou as investigações.

Histórico de André Aleixo: A vida e a vantagem do crime

André Aleixo, conhecido como Marreta, teve um passado conturbado. Em 2017, foi investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) devido ao seu envolvimento em mais de 200 casos de homicídios decorrentes de intervenção policial.

Ele fazia parte do 7º BPM (São Gonçalo), e sua atuação era questionada pela justiça.

• Participação em confrontos policiais entre 2014 e 2016.
• Assassinatos usados como intimidação para obtenção de propinas.
• Investigações reveladas pela Operação Calabar.

Reação da comunidade após ex-policial ser executado

A morte de André teve um forte impacto na comunidade da Ilha do Governador. Os moradores, já preocupados com a segurança da região, agora enfrentam o medo e a ansiedade de um crime tão próximo de suas casas.

Muitos moradores exprimiram seus sentimentos nas redes sociais, exigindo mais segurança e justiça para o caso.

Além disso, relatos de que André tinha envolvimento com atividades ilegais como o controle de máquinas caça-níqueis e cobrança ilegal de comerciantes em Niterói, aumentaram a sensação de insegurança.

Esses fatores trouxeram à tona questões sobre a eficácia das operações policiais e os possíveis abusos cometidos.

O Futuro das Investigações: O Que Esperar?

A Delegacia de Homicídios da Capital continua a apuração dos fatos, buscando entender as motivações por trás do brutal assassinato de André Aleixo.

Espera-se que a investigação revele mais detalhes sobre o envolvimento do ex-PM em atividades ilícitas e seu possível impacto em conflitos com criminosos da área.

1. Entrevistas com testemunhas e análise de imagens de segurança.
2. Exame de possíveis vínculos com quadrilhas e facções locais.
3. Revisão de casos passados relacionados a André Aleixo na polícia.

Com a continuidade das investigações, a comunidade carioca espera que a justiça seja feita, trazendo mais segurança e tranquilidade para os moradores da Ilha do Governador.

Este caso destaca a necessidade urgente de melhores políticas de segurança e reformas nas forças policiais para garantir a proteção de todos os cidadãos.