O ex-CEO da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, afirmou há pouco à CPI da Covid que conversou por telefone com Jair Bolsonaro, ainda em novembro do ano passado, para tratar do processo de aquisição de vacinas.

Apesar disso, o contrato da empresa com o Ministério da Saúde para fornecimento de vacinas foi assinado apenas em março deste ano.

“Em 9 de novembro, eu recebi um e-mail de nossa matriz indicando que o senhor Fábio Wajngarten estava tentando procurar o nosso CEO Global. Eu tomei esse e-mail e liguei para o senhor Fabio Wajngarten. Ele me perguntou o status (das ofertas) e me solicitou se eu poderia aguardar na linha”, disse Murilo, que prosseguiu.

“Logo, ele disse: ‘Estou com o ministro Paulo Guedes e o presidente Bolsonaro. Você poderia repetir o que me comentou?’ Disse que nós tínhamos enviado as propostas e estávamos nas discussões com o Ministério da Saúde sobre o potencial da nossa vacina. Guedes perguntou sobre o quantitativo. Ele indicou que Brasil precisava de mais. E disse que nós poderíamos fornecer o maior quantitativo possível”, afirmou o ex-CEO da Pfizer