“Eu sairia de lá e entregaria meu chapéu”
O general Paulo Chagas definiu a reunião ministerial de 22 de abril como “uma grande fanfarronada, principalmente da parte do presidente”...
O general Paulo Chagas definiu a reunião ministerial de 22 de abril como “uma grande fanfarronada, principalmente da parte do presidente”.
Em entrevista ao UOL, ele acrescentou:
“Eu te digo, se eu sou convidado para ser ministro e estivesse lá no meio daquele tumulto todo, sairia de lá e entregaria meu chapéu. Ia dizer: sinto muito, mas não estou me sentindo bem aqui e estou fora.”
Sobre o sistema particular de arapongagem de Jair Bolsonaro, ele disse:
“Qualquer um que vai buscar a informação protegida está cometendo um crime, porque a pessoa estaria fazendo uma operação para penetrar onde não deve ir. Vejo com tristeza o presidente revelar isso. Quando disse na reunião ministerial que tinha um serviço pessoal de inteligência, não me impressionou. Mas quando ele disse que recebe informações de policiais militares e civis das investigações que estão em curso, fica complicado. E não sou eu quem vai cobrar do presidente, mas ele será cobrado por isso, pela Suprema Corte, pelo Congresso. Porque isso não é possível, não deve ser assim.”
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