“Este Brasil precisa de novo de um PSDB protagonista”, diz Eduardo Leite
Como noticiamos mais cedo, Eduardo Leite se inscreveu nas prévias do PSDB para a escolha do nome tucano ao Planalto em 2022 e disse que não quer ser "candidato a mito ou salvador da pátria". Leia a íntegra da carta apresentada pelo governador do Rio Grande do Sul...
Como noticiamos mais cedo, Eduardo Leite se inscreveu nas prévias do PSDB para a escolha do nome tucano ao Planalto em 2022 e disse que não quer ser “candidato a mito ou salvador da pátria”.
Leia a íntegra da carta apresentada pelo governador do Rio Grande do Sul:
“Neste 2021 completo 20 anos como filiado ao PSDB. O partido que me encantou na adolescência e que continua me levando a acreditar na política como a maior força de transformação social e democrática que uma sociedade tem para mudar e construir seu futuro.
A realização dessas prévias mostra um PSDB vivo, maduro, democrático e aberto para novos caminhos. E exatamente estes sentimentos que desejo para o meu país. Por isso, e pelo chamamento de companheiros que me buscaram para este desafio, não poderia me negar a participar deste momento histórico do partido e do país.
Me vejo preparado não só para enfrentar, mas para vencer as prévias e, depois, as eleições. Não só pela minha capacidade, mas pela capacidade das inúmeras pessoas que compartilham do mesmo sentimento que eu, e se somam, a cada dia, nesta caminhada. É hora de superar a política do ‘uns contra os outros’ e partir para o todos contra os problemas do Brasil.
O Brasil precisa de alternativas novas. Está na hora de olhar para o futuro com olhos de futuro. Não é sobre o país que está aí e nem sobre o país que já foi, e sim sobre o Brasil que podemos ser. Um país que os jovens se orgulhem e não queiram ir embora. E onde os mais velhos tenham confiança que irão ver o Brasil dar certo.
Para fazer este país, um presidente tem que ser presidente de todos: dos que pensam e dos que não pensam como você. Estamos precisando de paz, de união, de distensionamento e de coragem. Não desejo ser presidente para brigar com Lula ou Bolsonaro, mas sim para brigar pelos brasileiros contra os enormes problemas que nosso país tem. Eles, os problemas, é que são meus inimigos.
Se eu tivesse que reduzir tudo em três grandes lutas, elas seriam: combater as desigualdades, crescimento com foco no aumento de produtividade e sustentabilidade e diversidade, com respeito a todas as diferenças. É na soma, e não na divisão, que iremos mudar o Brasil.
O Brasil precisa de mais política e não menos. Política com P maiúsculo, que dialoga para erguer pontes e construir consensos estratégicos. Não se faz reformas e avanços sem política. Não sou candidato a mito ou a salvador da pátria. Sou candidato a liderar a enorme potencialidade deste país, com sua gente e suas inúmeras riquezas, para que ele volte a ser aquilo que todos nós, em nossos corações, sabemos que ele pode ser.
Este Brasil precisa de novo de um PSDB protagonista. Um partido que fez o real, os genéricos, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a implantação do SUS, mudanças transformadoras na educação e 63 privatizações. Um dia nós levantamos a mão e o Brasil levantou junto. Agora o Brasil precisa de mãos dadas.
Se estivermos unidos em torno de nossas diferenças, construindo todos o mesmo país, iremos mudar não apenas o futuro, mas o destino dos brasileiros. Está na hora de um caminho diferente para um Brasil mais igual.
Eu acredito profundamente nisso. Eu acredito profundamente no Brasil que podemos ser. E convoco a todos a confiarem no Brasil e nos brasileiros. Como diria o mestre Ariano Suassuna, que sejamos todos realistas esperançosos com o Brasil.”
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