‘Está na cara que querem fraudar’, repete Bolsonaro sobre eleições
Em conversa com apoiadores nesta segunda-feira (26) diante do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro voltou a martelar a tecla de que houve fraude em eleições anteriores —sem apresentar nenhuma prova disso— e de que rejeitar o voto impresso é sinal de que querem fraudar o pleito de 2022...
Em conversa com apoiadores nesta segunda-feira (26) diante do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro voltou a martelar a tecla de que houve fraude em eleições anteriores —sem apresentar nenhuma prova disso— e de que rejeitar o voto impresso é sinal de que querem fraudar o pleito de 2022.
“[A gente] não consegue entender por que os caras são contra uma maneira de você terminar as eleições e ninguém reclamar. Está na cara que querem fraudar. De novo. Geralmente, quem está no poder é que faz artimanhas. Eu estou fazendo justamente o contrário”, disse o presidente, que agora fala em “voto democrático” em vez de “voto auditável”.
Bolsonaro também defendeu como “liberdade de expressão” manifestações a favor do AI-5 e da alusão —distorcida— ao artigo 142 da Constituição, que alguns de seus apoiadores dizem respaldar uma intervenção militar (não respalda).
“O cara levanta uma placa: artigo 142. Ele é processado por causa disso? Então, vamos retirar o artigo 142 da Constituição”, sofismou o presidente. “O cara levanta uma placa do AI-5. AI é na Constituição anterior, não existe mais AI. (…) Você quer levantar um cartaz na rua pedindo aí pena de morte? Faça o que você bem entender. Isso é liberdade de expressão, está na Constituição. Eu respeito isso, outros não respeitam”, acrescentou, em indireta ao STF.
Como observou o Estadão, Bolsonaro só não disse que por sua ordem adversários do governo foram alvo de investigações com base na antiga Lei de Segurança Nacional —ordem cumprida por André Mendonça, que ganhou a indicação para a vaga de Marco Aurélio Mello no Supremo.
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